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  • Foto do escritorLiz Elhaz Oliveira

O que podemos aprender com o mito de descoberta das runas nórdicas

Resumidamente, de acordo com a mitologia nórdica, Odin, que já havia sido muitas coisas na vida, gatuno, guerreiro, rei... e ansiava por um conhecimento sublime, um conhecimento além das coisas convencionais.


Ele buscou pelo galho da Yggdrasil (a grande árvore da vida na mitologia nórdica) que ficava exatamente sobre o poço do conhecimento. Lá, se pendurou de cabeça para baixo de forma que ficasse com a cabeça na direção do poço. Feriu-se com sua lança Gungnir entre as costelas e arrancou seu olho direito oferecendo seu sangue e sua visão ao poço do conhecimento.


Lá ele ficou 9 dias e 9 noites pendurado, sob o frio, o sol, a chuva... e ao final da nona noite, ele vislumbrou os símbolos do alfabeto sagrado dos nórdicos e voltou a sentir-se pleno com todo um novo conhecimento para ser desbravado e experimentado.



Que reflexões podemos extrair desse mito e fazer um paralelo com nossas vidas?

Tudo aquilo que buscamos do fundo de nosso coração vai nos exigir sacrifícios. E entenda que o sacrifício significa uma privação que será recompensada depois, pode ser deixar de sair por um tempo para se dedicar a um estudo que proporcionará uma condição profissional logo menos, deixar de pedir comida fora para economizar um dinheiro que vai ajudar a bancar a viagem dos seus sonhos, e assim por diante.


O sangue do sacrifício de Odin representa a vitalidade, fazendo uma analogia com o nosso cotidiano, essa vitalidade pode ser a questão de remanejar um tempo de lazer para um de estudo, um dinheiro que poderia ser usado para diversão, mas está sendo aplicado em sua formação.


Já o olho e o fato de estar de cabeça para baixo, representa o desejo de enxergar o mundo de outra forma, mudar seus conceitos pré-estabelecidos e o lado direito está relacionado com a energia expansiva, restando apenas a influência do olho esquerdo, o olhar retraído, olhar para si mesmo. Ele entrega sua visão expansiva à sabedoria superior para que seja guiado por ela. A nós, esse é o recado de que precisamos furar nossas bolhas, sair da zona de conforto e conhecer outras realidades, outras pessoas e criar mais empatia, mais compreensão pelo mundo “lá fora”.


O poço, representa a grande fonte de conhecimento de onde todos deveríamos beber de sua sabedoria infinita que não vem só das práticas ritualísticas, é claro que elas também são importantes, mas ler, apreciar arte, visitar paisagens inspiradoras, experimentar a vida com todos sentidos apurados, também faz parte desse aprendizado.


Na numerologia, o número 9 está relacionado aos buscadores espirituais, às pessoas que tendem a ser ótimos terapeutas ou facilitadores espirituais. E é um número mestre, encontrado em diversos ensinamentos e histórias da mitologia nórdica.


Bem, essas são algumas reflexões que gostaria de compartilhar com vocês sobre o mito das runas e gostaria de saber a de vocês também! Deixe seu comentário e enriqueça essa postagem agregando seu ponto de vista!


Abraços Místicos,

Liz Elhaz

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